Ela é a companheira dos passeios tranquilos e das trilhas mais exigentes, e apesar de sempre estar ao lado do ciclista, ela também requer cuidados. A manutenção da bicicleta exige atenção, apesar de ser um processo simples.

Bem perceptíveis, os ruídos nos freios, lentidão no engate das marchas ou estalos na corrente são sinais de que você precisa levá-la ao mecânico. Afinal, mesmo com peças de qualidade e uma boa conservação, elas têm um tempo de vida útil.

Esse tipo de precaução pode evitar um acidente ou até mesmo um problema indesejado no meio do seu próximo pedal. Então, continue a leitura para saber quando é a hora certa e quais são os principais itens para ficar de olho.

Quando fazer a manutenção da bicicleta?

Não existe uma resposta única, isso porque vai depender de como cada pessoa usa, se é com mais intensidade ou menos, o ambiente em que ela é utilizada, todos esses aspectos são relevantes no momento de definir o intervalo entre as manutenções.

O recomendado é fazer uma revisão completa assim que você comprar a sua bike. Outra dica é fazer checagens periódicas em casa, como: lavar, limpar as correntes, aplicar graxa e até desmontar alguns dos componentes que são móveis para conseguir limpá-los.

É importante estar atento ao notar alguma diferença na pedalada, assim você pode fazer uma avaliação caseira para identificar a origem do problema. Se não for possível resolver sozinho, o melhor é procurar ajuda profissional.

Como medida preventiva, você pode levar a sua bicicleta para uma avaliação completa, de acordo com a forma de uso: 

  • Urbano: a cada seis meses 
  • Esportivo e off-road: entre dois e três meses 
  • Trilhas semanalmente: mensal.

Isso porque nem todos os problemas são aparentes. Assim, um profissional tem os recursos necessários para fazer uma verificação e dar um diagnóstico mais preciso.

Manutenção é sinônimo de segurança

São muitos os detalhes para ficar atento, por isso uma verificação completa é tão essencial. Além de ajudar a identificar possíveis problemas, ela também garante a sua segurança e desempenho durante os trajetos.

Uma avaria em algumas das peças, por mais simples que seja, pode acabar causando danos maiores a outras mais complexas e caras. Além de que pode resultar em acidentes. É difícil mensurar as consequências de uma situação como essa e vale muito mais prevenir do que remediar.

As revisões frequentes ajudam a prolongar o tempo útil da bicicleta, economizar com maiores problemas e melhorar o desempenho geral, tornando os trajetos mais confortáveis e seguros.

Itens para verificar com frequência

Agora que você já sabe a importância da manutenção, você pode fazer a revisão de algumas peças em casa, pois algumas delas indicam que está na hora da troca ou de uma avaliação mais completa de um profissional. Veja só:

Pneus carecas

Quanto mais carecas estiverem os pneus, maiores são as chances de a câmara de ar furar ao longo das trilhas ou passeios pelo asfalto. Isso porque qualquer pedra ou pedaço de madeira poderá perfurar com mais facilidade a borracha.

O ideal é trocar os pneus assim que os cravos estiverem gastos ao ponto de ficarem lisos. Se você for fazer um percurso muito longo, o recomendável é levar câmaras a mais e um pneu de reserva.

Corrente gasta

Quando a corrente chega ao limite, ela faz estalos e acontecem pedaladas em falso nas subidas. Isso acontece devido à dificuldade de encaixe nos dentes da coroa e das catracas. O problema pode causar graves quedas e prejudicar o rendimento, pois afeta todo o sistema de transmissão de marchas.

A orientação é fazer a manutenção logo nos primeiros sinais. A troca é o melhor caminho, assim como a regulagem de todos os sistemas de marchas.

Marchas desreguladas

Além do barulho, a pedalada fica muito instável e parece que as marchas trocarão sozinhas em qualquer momento. Esses são os sinais de que chegou a hora de fazer uma revisão.

Porém, a regulagem pode ser um processo complicado. Se for sua primeira vez, é bom levar a um mecânico e pedir para te ensinar para depois fazer por conta própria. Assim, você saberá ao certo, por exemplo, qual é a tensão do cabo.

Freios com ruído

Seja um modelo com freios a disco ou com pastilha, quando aparece aquele ruído na hora de frear ou o processo não tem o desempenho esperado, é sinal de que o componente deve ser trocado. No caso das pastilhas, o recomendado é que elas sejam substituídas quando chegam a 60% da sua espessura original.

Os modelos com o sistema hidráulico precisam que o fluido seja trocado pelo menos uma vez ao ano ou quando for verificado alguma alteração na qualidade das frenagens.

Suspensão sem flexibilidade 

Sendo a sua principal função amenizar os impactos, a suspensão também exige muitos cuidados. A primeira revisão preventiva deve acontecer após 50 horas de uso, com a troca dos retentores e anéis de vedação, além do óleo nas que têm líquido nas canelas.

Após um uso intenso, você notará a necessidade de uma manutenção quando o guidão sofrer maiores impactos, diminuindo a flexibilidade da suspensão.

Dica extra: avalie o tempo médio de vida útil

Todas as peças têm vida útil, que pode aumentar ou diminuir dependendo do uso, qualidade e cuidados, como limpeza. Se você for fazer uma manutenção com um mecânico, além de verificar as condições de cada item, pergunte quanto tempo dispõem de rendimento em média antes de ter que trocá-los. Assim, você já fica preparado e evita imprevistos.

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